O trabalho de Reynier Leyva Novo propõe uma forma muito pessoal de confrontar a história. Seja no âmbito do vídeo, da fotografia, do instalacionismo ou da produção de objectos, o seu olhar é marcado pela tendência pós-moderna de promover o subjetivismo e linhas discursivas alternativas, para além das narrativas oficiais. Os seus primeiros trabalhos, datados do período em que estudou no Instituto Superior de Arte (ISA) e na Cátedra Arte de Conducta - dirigida por Tania Bruguera -, reflectem o seu interesse pela pesquisa de acontecimentos relevantes para a história universal e local. Novo recupera dados, investiga, regressa a acontecimentos que foram esquecidos, desmonta a história e rearticula-a.

O seu compromisso com esta forma de fazer permitiu-lhe desenvolver projectos expositivos de enorme profundidade e solidez investigativa. Entre os mais destacados estão "O Peso da Morte" (Galeria Continua, San Gimignano, Itália) e "O Peso da História" (colateral à XII Bienal de Havana, Parque Morro-Cabaña, Havana, Cuba), "Siri Devi Khandavilli" (Galeria Lisa Sette, Arizona, EUA) e "O Pó, o Sangue, o Sonho Comum" (Museu de Arte Contemporânea e Cultura Visual de Umeå, Suíça). Novo também foi convidado a participar em importantes eventos como a Bienal de Veneza (Itália), as Frestas - Trienal de Artes (Brasil), a Feira de Arte ArtBo (Colômbia), o Armory Show (Estados Unidos) e a Feira ARCO Madrid (Espanha), entre outros.

A sua obra encontra-se em colecções de prestígio como o Museo Nacional de Bellas Artes, Havana, Cuba; as colecções do Bronx Museum of the Arts, Nova Iorque, EUA; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC, EUA; Walker Art Center, Minneapolis, EUA; Fundación CIFO-Europa, Espanha e Perez Art Museum (PAMM), Miami, EUA.